INCONSCIENTES
Sinthoma, 2023
O vocabulário freudiano está tão integrado à língua que esquecemos que o inconsciente, por exemplo, é uma invenção moderna e que só existe tal coisa devido, em primeiro lugar, ao discurso de Freud e dos seus freudianos. Depois de um século de ação da psicanálise na cultura e devido à incidência de variações do discurso psicanalítico temos à disposição mais de um inconsciente. Cada um corresponde a um modo de conceber e praticar a psicanálise.
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Desler Lacan
Instituto Langage, 2018
Este livro recolhe algo do vivo de uma série de encontros denominados O fracasso de Lacan (em ensinar a psicanálise). Também foram incluídos registros de intervenções em outros tempos e lugares. Podem ser ouvidos aqui, ainda, os ecos de mil polêmicas, que refletem outras tantas batalhas teóricas, éticas e políticas a respeito da psicanálise. O estilo dos capítulos reflete a pluralidade dos destinatários. Alguém disse que pareciam escritos por autores diferentes. Não se equivocava.
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Psicologia das massas e análise do eu, Solidão e multidão
Civilização Brasileira (grupo Record), 2015
A novidade, para a qual Freud prepara o leitor, é que o coletivo e o individual obedecem à mesma estrutura e respondem às mesmas leis. A diferença está em que as forças do desejo que permanecem “sob controle” no indivíduo resultam desencadeadas no grupo. Como se para cada um dos participantes não fosse mais necessário cuidar das regras da polidez e decência, já que a multidão é sem lei. O olho do preceptor não me enxerga no meio da multidão: "serei o único a ficar de fora?"
Do Amor Louco E Outros Amores
Instituto Langage, 2013
Os textos que compõem este livro refletem, sem eu saber, diferentes estados da minha relação com o amor e com a minha prática de psicanalista. São, acredito, a mesma coisa. A pergunta pelo desejo insiste em todos eles, às vezes desde meu consultório, outras, a partir do (des)encontro com uma mulher ou um amigo. Ela me é remetida por um filme, um poema ou um romance; ou então me retorna da leitura de uma notícia de jornal ou, claro, dos meus monólogos assistidos no divã. (Ricardo Goldenberg).
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Política e psicanálise
Jorge Zahar Editor, 2006
A política e a psicanálise não se opõem. Erra quem pensa que uma se ocupa do coletivo enquanto a outra cuida do individual. Na verdade tratam do mesmo objeto – a felicidade (gozo ou res publica, o referente é o mesmo) –, mas o abordam de maneira diferente. É dessa diferença que se ocupa este livro, analisando a questão do poder na relação entre analista e analisando e na política.
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No Círculo Cínico ou Caro Lacan, Por que Negar a Psicanálise aos Canalhas?
Nova Fronteira, 2002
Os textos publicados nesta coleção contrapõem à velocidade contemporânea e a seus previsíveis efeitos de desmobilização da reflexão crítica, o ritmo paradoxalmente denso e leve de um pensamento que , afeito à criação, identifica falsos problemas, questões mal colocadas, e aposta na perda de parâmetros como um verdadeiro convite à alegria de sua própria reinvenção.
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Ensaio sobre a moral de Freud
Ágalma, 1994
Discute o problema ético decorrente da experiência analítica. Num estilo ao mesmo tempo rigoroso e fluente, este ensaio levanta questões que concernem não apenas aos praticantes da psicanálise mas também aos leitores provenientes de outros campos, sobretudo da filosofia, com a qual mantém um diálogo vivo e enriquecedor.
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