DSM-IV E NÓS

Em vez de perder tempo descabelando-nos pelo triunfo da psiquiatria armada de DSMIV, os psicanalistas deveríamos preguntar-nos por que estamos deixando de ter espaço na sociedade para fazer chegar aos cidadãos a sua própria mensagem de modo invertido. (…)

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A empadinha

Há sete anos e quase setenta números que a chamada “revista da Pulsional”, este Boletim de novidades, incentiva a escrita psicanalítica em nome do que Manoel T. Berlinck denomina “pluralismo não eclético”. Os colaboradores se comprometem com textos de sua autoria, em nome apenas da sua singularidade. (…)

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A infância mítica da psicanálise

“Há coisas mais importantes que a infância”. Não sou eu que o diz, é um cachorro, no último conto de Kafka. Poderia ser um lema para nosso tempo, que promove Peter Pan como ideal e que talvez tenha em Michael Jackson seu exemplo mais acabado de realização sintomática. (…)

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A Linguagem segundo Lacan

As idéias de um autor não são idênticas ao discurso que ele pratica. Esta distinção, importante em qualquer caso, é decisiva quando se trata do ensino de Lacan. Um artigo recente de Juan Ritvo, que trata da posição de Lacan face à ciência, chamou minha atenção para esta questão. (…)

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A homossexualidade entre a psicanálise e os psicanalistas

Reflexão concisa sobre o preconceito concernente à homossexualidade que viceja na instituição psicanalítica lato sensu, e sobre o discurso racionalizante e redutor com que é encoberta. (…)

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A dependência dos pacientes

Crianças, adolescentes e loucos sempre foram considerados pedras no caminho do psicanalista. O dispositivo analítico, inventado para adultos neuróticos da classe média, ou não se aplica ou não funciona com eles. Ora porque não falam, ora porque não pediram pelo tratamento ou não podem fazer-se responsáveis pelas suas condições. Alguém manda-os a nós, e deve ocupar-se de trazé-los; alguém paga por eles; alguém (as vezes) fala no seu lugar. Em suma, não são livres de escolher se vão ou ficam. (…)

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TANTAS MAYÚSCULAS

La emoción que a un hombre le parece tan profunda, tan sutil, tan simbólica, a una mujer la deja perpleja. Así ocurre con los oficiales de Kipling que vuelven la espalda y con sus Sembradores que siembran la Semilla y con sus Hombres que están solos con su Trabajo; y la Bandera…

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Debate Lacan – Espaço Revista CULT

Psicanalista avaliam como o estilo de Lacan marcou o percurso formativo de cada um. Com Christian Dunker, Ricardo Goldenberg, Maria Lívia Tourinho Moretto, Miriam Debieux Rosa e Dominique Fingermann.

O Problema da Naturalização do Gozo em Lacan e nos Pós-Lacanianos

O Seminário sobre a obra de Jacques Lacan se configura como espaço de estudo das ideias do psicanalista, busca em 2014 examinar seu Seminário XII, sobre os “Problemas Cruciais para a Psicanálise” (1964-1965) e propõe a investigação da teoria da nominação, extraída da filosofia da linguagem de G. Frege à luz da topologia da prática psicanalítica.

Ciclo de seminários realizado pelo Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da USP em conjunto com a Escola dos Fóruns do Campo Lacaniano e coordenado por Christian Lenz Dunker, psicanalista, professor livre-docente do Instituto de Psicologia da USP e membro da Escola de Psicanálise do Fórum do Campo Lacaniano.

Café Filosófico: A utopia do autoconhecimento

“Conhece-te a ti mesmo” era a inscrição da porta do oráculo de Delfos, na antiga Grécia. Este conselho do oráculo grego ganhou novo sentido com a psicanálise. Freud encontrou pistas importantes para a investigação de quem somos. Neste programa, o psicanalista Ricardo Goldenberg mostra como a psicanálise pode ajudar a responder a pergunta ‘Quem sou eu’?

Para Goldenberg, a psicanálise deve apostar na nossa capacidade de responder a esta pergunta e de criar sentidos para a nossa vida.

Palestra de Ricardo Goldenberg no programa Café Filosófico CPFL gravada no dia 26 de junho de 2009, em Campinas.