Os textos que compõem este livro refletem, sem eu saber, diferentes estados da minha relação com o amor e com a minha prática de psicanalista. São, acredito, a mesma coisa. A pergunta pelo desejo insiste em todos eles, às vezes desde meu consultório, outras, a partir do (des)encontro com uma mulher ou com um amigo. Ela me é remetida por um filme, um poema ou um romance; ou, então me retorna da leitura de uma notícia de jornal ou, claro, dos meus monólogos assistidos no divã.