Fui convidado a falar sobre “Borges e o Cinema”, e tive a imprudência de aceitar.
Tomo a palavra, contudo, numa posição curiosa, borgeana, diria. Ocupo o lugar de uma mulher que, como eu, tampouco deveria ter estado aqui. Explico. Meu anfitrião e curador destes labirintos, convidara para esta mesa uma colega e amiga que, ela sim, teve a prudência de não aceitar, indicando meu nome. (…)